segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Parnaíba e a chegada no litoral

Porto das Barcas, centro histórico de Parnaíba
Parnaíba é a porta de entrada para o litoral do Piauí. A cidade, de quase 150 mil habitantes, possui um aeroporto internacional, mas atualmente não está incluída na rota de nenhuma companhia aérea. Então, o único jeito de chegar lá é mesmo pela estrada. Para quem vem de longe, a melhor forma de chegar é ir de avião até Teresina e alugar um carro ou pegar um ônibus até Parnaíba - de uma cidade a outra são 334 quilômetros bastante tranquilos. Se você estiver na maior parte das capitais do Nordeste, uma boa saída pode ser o caminho por Fortaleza, de onde faltam exatos 500 quilômetros até Parnaíba.

Quem quiser ver algumas cenas da cidade, pode assistir um dos episódios do programa Casa brasileira, exibido pelo GNT. Trata-se do episódio sobre o arquiteto Gerson Castelo Branco, que nasceu na cidade. Aliás, da última vez que fomos em Parnaíba, estávamos no mesmo bar!
Pedra do Sal, Parnaíba

Mas a única praia que pertence de fato ao município de Parnaíba é a Pedra do Sal. De todas que já conhecemos no Piauí, a que pode ser deixada por último. Mas por que então, Parnaíba?

Bem, temos um guia de viagens do Brasil escrito por gringos, para "guiar" os outros gringos que pretendem conhecer o país. Dia desses peguei para ver o que eles falavam sobre Parnaíba. Quase tive um enfarte depois de ler a frase inicial: "Parnaíba é uma cidade sem nada para se fazer, a não ser deixar o tempo passar da forma mais prazerosa do mundo." Por que um gringo escreveu isso e não eu? Como um estrangeiro pode captar tão bem o que essa cidade tanto significa para mim?

Então, Parnaíba é isso: uma cidade "na beira do litoral", mas sem muito litoral, com várias opções para diferentes gostos culinários, pertim pertim de várias praias maravilhosas... Mas a cidade em si, às vezes parece não ter tantas opções "do que fazer". Apesar disso, é sempre ótimo estar lá. Já viajamos para vários países e poucos lugares conseguiram nos fisgar dessa forma. É simplesmente um lugar agradável para se estar, prazeroso, como disse o gringo. Sempre que estou lá, não me importo se tem pouca ou muita coisa para se fazer, pois sempre me sinto muito acolhida pelo lugar. E, sem nenhuma dúvida, feliz por estar lá.

Produção de energia eólica na chegada na Pedra do Sal