Antes de voltarmos, falávamos sempre um para o outro que não pararíamos de escrever aqui. Agora, pensamos ainda no quanto queremos escrever, mas como, muitas vezes, os "deveres" do dia-a-dia nos impedem de levar esse plano a cabo.
E são mesmo os planos que passam pela minha cabeça nesse momento. Ele sabia que queria dar aulas de inglês quando voltássemos. Eu não sabia tanto assim. Das poucas coisas que eu achava que sabia, descobri que umas tantas estavam erradas. Por exemplo, que passaríamos as festas de final de ano com nossas famílias, que provavelmente ficaríamos algum tempo sem viajar.
E lá vamos nós, para o Piauí. Passagem (de ida) comprada, alguns hotéis reservados, e a sociologia e a filosofia - há algum tempo afastadas do nosso convívio - são o tema absoluto desses nossos dias. A ideia que me assustava no início, me aparece agora como uma feliz possibilidade.
O que me impulsiona? A herança do sangue cigano, que tem dificuldades de se estabelecer em um só lugar, ou a herança do sangue nordestino, que me leva para climas sertanejos. Ou simplesmente a vontade de recomeçar não em algum lugar - como seria em Belo Horizonte -, mas com algum lugar.
Seja lá o que for... por um mês ou, quem sabe, mais do que isso... em breve, os dois "aqui" vão mandar notícias do Piauí.
Em Bruges, na Bélgica Acreditem, ainda não vimos a maioria de nossas fotos. Ontem, "descobri" esta. |
Como diria o poeta "Se me fora dado um dia, uma oportunidade, eu nem olhava o relogio. Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inutil das horas".
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