Viajar tanto tempo, sem ter muitos fundos disponíveis... só mesmo não vivendo só a dois o tempo todo! Hoje vai ser a última de nossas nove noites em Florença. E também a última noite (por ora) dormindo em uma das cinco beliches de um quarto.
Quando abrimos a porta do "quarto" pela primeira vez, ficamos por alguns momentos pensando se iríamos conseguir sobreviver a isso ou se era melhor desistir de vez, perder o dinheiro já pago e procurar outro lugar para ficar. Acabamos ficando por lá. Ah, só mesmo Florença para fazer o sacrifício valer a pena! Felizmente, ficamos na beliche do canto, ao lado da única minúscula janela do quarto. Na primeira manhã, entendi na pele o significado da expressão "ver o sol nascer quadrado". E como as beliches são muito próximas umas das outras, estou relembrando minha infância e dormindo em uma "cabaninha": Dindi salvou minha vida tendo a brilhante ideia de colocar a toalha pendurada de comprido na cama de cima, assim, nada de dormir de frente para desconhecidos.
Apesar de tudo, algumas coisas foram interessantes. Conhecemos algumas pessoas legais, cozinhamos, bebemos algumas cervejas no terraço. Mas que falta faz dormir em uma cama de casal sem oito estranhos ao redor! E dividir banheiro com tanta gente, então? É, nada, nada fácil. Mas essa vai ser a última noite e continuamos vivos e bem!
Amanhã, vamos para Bolonha. Vamos refazer essa conta e voltaremos a ser só dois.
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P.S.: Escrevi esse texto ontem, 30 de maio, mas esqueci de publicar! Já estamos em Bolonha, finalmente... só dois!
Amanhã, vamos para Bolonha. Vamos refazer essa conta e voltaremos a ser só dois.
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P.S.: Escrevi esse texto ontem, 30 de maio, mas esqueci de publicar! Já estamos em Bolonha, finalmente... só dois!
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