Mais de uma semana de viagem já se foi.
Nossos dias em Verona passaram em branco por aqui: a pensão que ficamos não tinha internet e a única lan-house que achamos na cidade estava sempre fechada.
Mas antes de contar sobre a cidade em si, aqui vão nossas primeiras estórias.
Quando finalmente chegamos, tivemos uma recepção super amigável da dona casa, Ornela, que mora com seus três lindos gatos (antes que perguntem: é claro que eu me acabei de tanto brincar com eles!) Saímos para almoçar e voltamos para fazer a sesta (ah, esses italianos são tão sensatos, não há como não querer aderir à cultura). Quando voltamos para a pensão, descobrimos que existe uma relativamente grande comunidade budista em Verona e que o ponto de encontro para as três sessões diárias de meditação era... na sala, ao lado do nosso quarto! Com todo o cansaço, dormimos embalados por mantras cantados em uma sincronia invejável. Depois do descanso, os mantras seguiam a todo vapor. Saímos para ver melhor a cidade e, na volta, outra surpresa: ao invés da comunidade budista e seus oms, a sala – lembrando: ao lado do quarto – era agora o espaço de uma festa. Logo pensei que, apesar dos risos altos e falatório, todos deviam estar bebendo chá e falando sobre shacras, nirvana, kundalini e et ceteras do gênero. Que nada. Aceitamos o convite para nos juntarmos ao grupo: vinho, macarrão apimentado, doce com gim. A tal dona da pensão fez, junto com um amigo, a apresentação de uma peça de ópera. Os dois, cantores líricos profissionais, vão se apresentar num teatro da cidade. Nada mal terminar mais de três horas de meditação com uma festa.
E terminamos assim nosso primeiro dia em Verona: exaustos, um pouquinho altos, muito cheios... e felizes.Arena de Verona |
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